PT criou propina descontada no contracheque

PT criou propina descontada no contracheque e assaltou aposentados e servidores públicos

 Sem saber, funcionários públicos também alimentaram
 a propina desviada pelo partido



A operação Custo Brasil não faz parte da Lava Jato, mas nasceu em decorrência de descobertas trazidas pela turma de procuradores que responde ao juiz Sérgio Moro. E, diretamente de São Paulo, desvendou um esquema nascido no Ministério do Planejamento do governo Lula, uma pilantragem que fez fortuna no governo Dilma.

Mas que esquema era esse? Desde que explodiu a Lava Jato, há dois anos e três meses, o país procura um significado maior de qualquer coisa que resuma essa época.

Os brasileiros do futuro talvez selecionem como um destes episódios maiores o assalto do Partido dos Trabalhadores aos aposentados e servidores públicos endividados. Dirão que foi um fato histórico porque só então, com a invenção da propina descontada no contracheque, o PT atingiu o ápice do despudor e da desfaçatez.
Durante a recente crise, muitos servidores públicos e aposentados buscaram empréstimos consignados, ou seja, aqueles em que a dívida é descontada diretamente do contracheque. Ao quitar as parcelas, era cobrada uma taxa de R$ 1,25 direcionada a uma empresa chamada Consist, contratada do Ministério do Planejamento. Contudo, a prestadora do serviço ficava com apenas R$ 0,40. Os outros R$ 0,85 viravam propina.

 Andrey Borges de Mendonça, um dos 30 procuradores da República que se ocupam da investigação, resumiu o descalabro: “R$ 100 milhões foram desviados de funcionários públicos e pensionistas endividados, que se privaram de medicamentos, e de suas necessidades básicas para abastecer os cofres de corruptos. Isso tem que nos causar indignação, isso não pode ser algo natural da nossa sociedade.”

O que mais assusta na marcha da política rumo à delinquência não é a crueza, mas a hipocrisia. No gogó, o petismo é avesso à privatização. Para incrementar as propinas, admite qualquer negócio. Dispunha de uma empresa pública, o Serpro, para organizar o consignado.



Preferiu privatizar o serviço, direcionando-o à Consist. Nada mais natural. Se a pregação de líderes pseudo-esquerdistas como Lula havia ensinado alguma coisa era a não esperar nenhum tipo de hesitação altruista do capital. Ele opera segundo as regras fixadas na Lei da Selva.


Foi desta forma que, em 5 anos, o esquema armado por Paulo Bernardo, marido da senadora petista Gleisi Hoffmann, fez R$ 100 milhões. A sujeira prosperou tanto que acabou desenvolvendo no Brasil a indústria da limpeza ética, cujo principal empreendimento é a Lava Jato.

fonte:blogjosiasdesouza
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